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Jaguar demite agência após campanha polêmica.

  • Foto do escritor: MTZ Company
    MTZ Company
  • 12 de mai.
  • 2 min de leitura

A Jaguar, renomada marca britânica de carros de luxo, demitiu a agência responsável pelo seu reposicionamento global poucos dias após o lançamento de uma nova campanha publicitária. A iniciativa, que tinha como objetivo modernizar e renovar a imagem da marca, foi recebida com fortes críticas por parte do público e especialistas do setor automotivo e de marketing.

Uma campanha ousada — e desconectada da essência

A nova campanha da Jaguar apostava em uma abordagem mais ousada, provocativa e contemporânea. No entanto, para muitos consumidores, o esforço soou como uma tentativa forçada de se adequar a um público que não é o seu principal mercado. Termos como “campanha sem alma”, “erro estratégico” e “descaracterização” dominaram os comentários nas redes sociais.

A campanha foi acusada de se afastar demais dos atributos que consolidaram a Jaguar ao longo das décadas: design clássico, sofisticação, prestígio e tradição.

A resposta oficial da Jaguar

Diante da repercussão negativa, a Jaguar decidiu encerrar o contrato com a agência criativa antes mesmo de finalizar a primeira fase da campanha. Em nota oficial, a empresa afirmou estar:

“Reavaliando sua estratégia criativa global” e que esse rompimento representa “um ajuste necessário dentro do processo de transformação da marca para os próximos anos”.

A decisão evidencia que, embora a inovação seja necessária em qualquer marca, ela não pode ignorar o DNA que constrói confiança e lealdade com o público.

A importância do equilíbrio no reposicionamento de marca

Esse episódio levanta um ponto essencial no mundo do marketing: até onde uma marca tradicional pode ir para se reinventar sem perder sua essência?

Reposicionar uma marca de luxo exige mais do que apenas uma linguagem moderna. É preciso:

  • Manter consistência com os valores originais da marca;

  • Compreender o perfil e a expectativa do consumidor atual;

  • Evitar decisões que possam romper com a identidade construída ao longo do tempo.

O que profissionais de marketing podem aprender com o caso Jaguar?

Para gestores de marca, estrategistas e agências criativas, o caso Jaguar serve como um alerta valioso sobre os riscos do reposicionamento mal calibrado. O desejo de inovar é legítimo, mas ele deve estar ancorado em pesquisa, empatia com o consumidor e respeito ao legado da marca.

Aqui estão três aprendizados práticos:

  1. Nunca negligencie o público fiel — especialmente se sua marca vive de tradição e prestígio.

  2. Reposicionamento não é ruptura — é evolução com coerência.

  3. Teste e escute o mercado antes de lançar campanhas em larga escala.

Conclusão

O episódio envolvendo a Jaguar mostra que, mesmo marcas consolidadas, não estão imunes a crises de imagem quando perdem o alinhamento com seus valores centrais. O caminho do branding precisa ser ousado, sim — mas também inteligente e estratégico.

A MTZ Company está sempre atenta aos movimentos do mercado e pronta para ajudar empresas a reposicionarem suas marcas de forma autêntica, conectada e sustentável.



 
 
 

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